Em falando de heróis, mitos e lendas (ah e brasileira ainda por cima, o que é raro em nosso brasilzão) + a junção de um dos 7pecados capitais (de preferência a preguiça) terá...
MACUNAÍMA
Macunaíma é uma historia do escritor brasileiro Mário de Andrade lançada em 1928 é considerado um dos grandes romances modernistas do Brasil.
O herói é totalmente diferente do que aquilo que nós estamos acostumados a ver em historias ou
e tão preguiçoso, ele só começa a falar aos seis anos de idade, e a primeira coisa que ele fala é "Ai que preguiça" que é a frase em que o Larte faz na peça para o laboratório que será apresentado esta semana (provavelmente na terça 14/09).
Mário de Andrade, através do personagem Macunaíma, herói mitológico da Amazônia, faz uma montagem dos mais diversos fragmentos, combinando lendas indígenas com anedotas da historia brasileira. Reunindo a vida cotidiana das cidades do sul com os costumes do nordeste e norte.
Só que em minha opinião esta obra é um pouco difícil de entender (lendo duas vezes o livro ou vendo o filme chega se num resultado sobre o que o autor quer passar para seus leitores ou telespectadores). Mas a obra é um pouco confusa, no começo apresenta-se um herói selvagem brasileiro, que se transforma no decorrer do enredo inúmeras vezes: de criança feia vira um príncipe encantado, depois imperador do Mato Virgem, depois malandro na cidade de São Paulo, até transformar-se na constelação Ursa maior. Como uma espécie de busca simbólica do caráter nacional.
Dessa forma, o caráter múltiplo e defeituoso do personagem faz dele um anti-herói, o que analisado da maneira tal qual se fez até agora confirma e denuncia o título anunciado no início da obra e desta análise. Contudo, a obra de Mário de Andrade não se restringe somente a esse olhar. A segunda leitura que se pode fazer é forma-se a partir do estudo feito anteriormente, ou seja, diante de tantas qualidades, de inúmeros adjetivos, o herói passa a ser um individuo sem tradição, sem originalidade.
Mario de Andrade ao criar este desfecho expressa na obra à fraqueza da identidade brasileira por não compreender a sua inigualável riqueza sociocultural. É com essa contradição que se pode absorver a essência do epíteto dado a Macunaíma, representante da nação brasileira, aquele que tinha inerente em si a qualidade de herói, mas não a consumia em seu viver por completo por deixar-se influenciar pelos heróis de outros povos. Contudo, o autor finaliza a obra deixando claro que mesmo diante de toda deficiência cultural nacional, acredita no Brasil e declara a possibilidade de construir-se a verdadeira e original cultura brasileira.
*Fonte: Wikipedia
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